Nos primórdios do movimento espírita, apenas a mediunidade se apresentava como instrumento de pesquisa sobre a realidade da vida após a morte. É inegável a potencialidade da ferramenta mediúnica, não obstante seus percalços. Contudo, novas formas de expressão do fenômeno paranormal surgiram a partir da segunda metade do século passado, e estas novas fontes - que são apenas modulações dos estados de emancipação da alma - possibilitam igualmente pesquisar as fronteiras além da vida física. Nesta obra, tais manifestações contemporâneas também foram razoavelmente estudadas de acordo com os propósitos expostos. As experiências fora do corpo, as experiências de quase morte, a regressão de memória e as crises emocionais profundas também permitem aos sujeitos ter vislumbres sobre as dimensões extrafisicas e o comportamento do tempo. São depoimentos individuais, mas reunidos em número significativo, apresentam padrão de resposta similar, em coerência com o paradigma espiritualista, já estudado desde o século dezenove. Daí resulta o acúmulo de evidências, elemento científico probante e importante na ciência psíquica.